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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Liberte-se do verde!

Não da samambaia de casa. Nem do edredon já esverdeado no cesto de lavar roupas. É aquele verde que logo abandona a carteira e demora a visitá-la novamente. O dinheiro, por si só, é um divertimento garantido para índole dos consumistas. É só observar: as vendas do setor varejista em abril aumentaram quase que 10% em relação ao ano passado, não só em volume mas também no aquecimento mercantil deste semestre e continuam em um crescimento anual, até gerando uma inflação refletida nas altas dos preços. O consumismo é um comportamento psicológico que os especialistas já desconfiavam de sua causa, mas agora comprovam. Segundo Montagne, do Baylor College of Medicine (EUA) a relação que estabelecemos com as propagandas e marcas, é inconsciente e irracional. Duas experiências foram feitas com dois refrigerantes conhecidos mundialmente, Coca Cola e Pepsi, e dois voluntários. Quando ambos estavam conscientes ao beber Coca Cola, as zonas de emoções e afeto eram ativadas em seu cérebro. Quando "cegos" as mesmas zonas não se manifestavam e não sabiam se estavam bebendo a sua marca preferida, ou a concorrente. Mais do que um vício, o prazer de consumir pode ser comparado ao de uma droga em alguns distúrbios compulsivos. É como um desejo logo atropelado por um impulso. O consumista compulsivo não olha preço, nem qualidade, nem marca; o seu dia só estará completo quando sair de uma loja com "malas cheias" e "bolsos vazios". Não seja escravo do verde, nem deixe que ele mande em seu bolso, afinal, consumir é bom mas com moderação. Como um vício qualquer.

Veja o teste e saiba se és um consumista ou outro provável distúrbio, um pão-duro: http://www.universia.com.br/html/materia/materia_jbic.html

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Finalmentes do FAM

O Florianópolis Audiovisual Mercosul -festival cinematográfico com maior circulação no estado de Santa Catarina- encerra suas atividades amanhã (13/06) no CIC com o longa-metragem Chega de saudade de Laís Bodanzky, logo após as esperadas premiações. Há tempo ainda para aqueles que se intimidaram com a onda de massa polar instalada na serra e capital catarinense, permanecendo provavelmente em casa com frio, para desfrutar de alguns momentos de um cinema não convencional. É parte de uma manifestação cultural não vista em circulação nacional, muitas vezes de excelente qualidade, que não têm o abre-alas do cinema kit(pipoca, refri, manteiga e o filme; norte-americanos) mas exploram outras visões particulares que enriquecem a amplitude cultural. É sentar, assistir, e principalmente; criticar.

Mais informações: http://www.fam2008.com.br

quarta-feira, 28 de maio de 2008

"É o amor" diria Sazon para o Dia dos Namorados

Poisé. Em matéria de amor, todos se acham especialistas. Mas são as experiências sim que revelam se os relacionamentos dão certo ou não. Não existe amor correto, nem paixão que não seja ardente. Correto no sentido de não fazer ao menos uma loucura. Entretanto aceitar palpite de outros, neste caso, é um erro comum; principalmente porque são ruins. "Não, ele é caolho". "Até parece que vais namorar com aquela estranha!". "Esquece e seja solteiro, negócio é badalar até cair". E se fossem bons, já teriam sido vendidos.
Mas por que só alguns realmente percebem seus parceiros diariamente? Aqueles detalhes intrínsecos de afeto vistos nos olhos apreensivos de seu cônjugue; que pulsam, aonde a razão perde o controle. A emoção logo corre pelo sangue e a mente, já fraca, se seduz pela atração. Mas não há coração que aguente à uma paixão.
Esta envolvente que traz ao indivíduo um repentino sorriso estático, e um olhar sádico dos espectadores. O dia 12 de junho é para aqueles que conseguem viajar mesmo parados e que têm a certeza de estarem perto mesmo a distância. Pois não há limite que defina este sentimento, mas é ele que geralmente quebra as regras. E para que as ter se o amor não é correto? O fascínio está em surpreender, nem que para isso, tenha que fazer o impossível. É um feito para alguns, mas são eles que deixam de ser especialistas e aprendem o que realmente é namorar.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Já em Cannes...


Filme dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles, adaptação da obra "Ensaio sobre a cegueira" de José Saramago -escritor português e Nobel de literatura- é destaque e abre o festival de Cannes. "Blindnnes" conta história em que todos habitantes de uma cidade são afetados por uma epidemia de cegueira que os leva ao isolamento forçado pelo governo. A única ainda a enxergar é a personagem de Julianne Moore, responsável por liderar e "salvar" o grupo desta doença. É um drama psicológico que nos leva até os limites da mente humana. "O filme retrata o colapso de nossa civilização. Bancamos os civilizados porque temos o conforto material a nossa volta, mas tire isso e voltamos a ser animais primitivos" diz Meirelles. Com um elenco e roteiro bons, o longa-metragem promete ter repercussão internacional e já é esperado nas telas de cinema. É uma produção globalizada, mas com o diretor brasileiro que sobe mais um degrau em suas conquistas cinematográficas.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Sessão sem graça, mas é de graça!

Segundo a crise, é melhor se prevenir.

A tábua dos 10 alimentos para não passar fome nos próximos 50 anos:

-Nada de vegetais e feijoada; agora o mais prático é estocar "hot pockets"
-Compre soja, não existe grão mais útil que esse
-Faça bastante bifes de soja com a soja que estocasse
-Faça batatas fritas de soja dos restos dos bifes; não são batatas, não são boas, mas desse grão nada se perde...
-Tudo se transforma. Almôndegas de soja também seria uma boa pedida ao uso dos restos das batatas fritas
-Troque o amendoim de bar, este sagrado e apreciado a cada santo jogo na quarta-feira, por... a você já sabe o quê!
-Se já no sétimo mandamento seu estômago está virando uma lavoura de - você sabe quem - mal espere pelos três ultimos.
-Você tem certeza que o hot pocket que comeste não era dos restos de almôndega que não comeste?
-Queres saber a verdade? Vai tomar a pílula azul ou vermelha? *Dica:"Eu tomei a pílula vermelha e deu certo."- Keanu reeves
-Deixe de plantar cana-de-açúcar para cultivar algo que preste! (e não soja)

Porque não quero passar meus próximos 50 anos comendo tofu!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Reportagem: Arte dos Desabrigados

Moradores de rua promovem cultura com criatividade

Em meio a prédios residenciais e trânsito constante, um terreno baldio se destaca na avenida Mauro Ramos, região metropolitana de Florianópolis. Não por seu abandono, mas por oferecer abrigo. E para aqueles que observam superficialmente e passam por ali, no mínimo mostram-se curiosos e surpresos. Já na frente, um quadro pintado à mão expõe a figura de uma onça, essa feita sobre um velho compensado de madeira. Desenhos de graffiti ambientam o lugar, que é sujo, e dizeres religiosos nas paredes, o complementam. Um sofá rasgado, um colchão velho, uma escrivaninha quebrada -essa atravessada-, fecham parcialmente o lugar contra a chuva. A casa antiga, mal demolida e embargada, onde azulejos do banheiro à vista se confundem com a arte abstrata, agora é lar de desabrigados.
É que João Luis da Silva, Mairilli Lima e mais dois grafiteiros estão vivendo no terreno a mais de um ano. Insatisfeitos por não terem conseguido abrigo no albergue municipal, que atualmente só tem vinte vagas e para moradores de outros estados, agora montaram seu abrigo com as próprias mãos. E elas, sim, são instrumento de seu principal trabalho, a arte. “Apesar das dificuldades, morar pela rua é uma experiência de aprendizado. Tem pessoas que se perdem, sim, e essas eu considero marginais. Nós tentamos viver do nosso jeito, honestamente” relata Silva. São inúmeras pinturas, cerâmicas, bonecos, desenhos que ficam à frente do lugar, todos feitos a partir de material reciclável. “Tudo vem do lixo. Nós catamos sempre a matéria-prima daquilo que as pessoas desprezam e sempre há algo de útil, principalmente a tinta para usarmos nas pinturas. Certa vez, encontrei um pedaço de compensado e nesse havia um desenho de uma águia, achei aquela gravura bonita, me lembrava liberdade. Foi assim que começou a vontade de pintar.” conta ele.

A forma de sobrevivência

A águia de Silva rendeu bons proveitos. Lembra o artista que certo dia apareceu, encantado com o quadro “A águia”, um empresário com interesse em comprá-lo. Quando o comprador perguntou ao vendedor quanto custaria a pintura, ele respondeu: “Não cobro nada de meus trabalhos. Você é que dá o valor”. A venda foi feita por 50 reais, e a obra, de acordo com o dono, foi vendida em um leilão internacional que houve em São Paulo. “Quem sabe estou famoso lá fora e nem estou sabendo” brinca ele.
Lima tenta passar o conhecimento que tem para os que precisam. Formada em Artes, agora passa por esta “experiência de rua” oferecendo aulas de como produzir objetos em cerâmica, técnica em artes plásticas e na confecção destes. Utilizando a internet como meio, ela sempre vai a alguns cybers e passa horas pesquisando vídeos que ensinam a técnica de pintura e cerâmica. Deste modo, grava em cds as aulas e vai até às casas de apoio social que disponibilizam um computador, para ensinar aos interessados. É uma forma de trazer recurso àqueles que estão desempregados e precisam sobreviver, nem que para isto eles sejam autônomos. Em conseqüência, ela consegue mão-de-obra, formando uma cooperativa de ajudantes. “Uma vez conheci dois meninos, franzinos, que moravam na rua. Eles souberam que eu sabia desenhar, pintar, e no outro dia acharam um bloco, caderno, e vários lápis de cor, pincéis e tintas no lixo. Eles separaram e guardaram para me dar depois. Nós ajudamos uns aos outros”.

Projetos sociais têm olhar para a rua

Segundo pesquisa do Ministério de Desenvolvimento Social, Florianópolis ao lado de Joinville, lidera o ranking com maior número de pessoas em situação de rua, relativa à população total. No Brasil, um dado ainda revela que quase 90 por cento destes moradores não são atendidos por programas governamentais, como aposentadoria, Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Mas não é o que diz Irma Remor Silva, coordenadora geral do projeto “Abordagem de Rua” e responsável pela assistência social aos que vivem em mendicância. De acordo com ela, a pesquisa não especificou o tipo de morador, pois na grande Florianópolis a maioria é de outras cidades. Aproximadamente 400 são residentes, e o resto; apontado pelo ranking, são migrantes e não permanecem por muito tempo na cidade. Entretanto, o indicador não é motivo para ignorar o seguinte fato: 95 por cento dos que moram na rua estão ali por causa das drogas. Para estas pessoas existe esperança, que cresce cada vez mais quando recebem auxílio.
O projeto, chefiado por Remor, propõe através de denúncias ou por indicações e visitas, promover assistência para trazer moradia e encaminhar estas pessoas a outros programas de apoio. Primeiro, aqueles que necessitam de tratamento contra a dependência química, são levados à casa de apoio social, localizada no Norte da ilha. Além de estadia, oferece uma recuperação emergencial. Aos que somente precisam de trabalho, são inseridos no programa de inclusão produtiva, podendo receber até dois salários mínimos e progredindo. “Nós somos só os mediadores. Levamos aqueles que realmente precisam aos projetos, governamentais ou não, que funcionam de fato. Contudo, a experiência do trabalho me ensinou que muitas vezes tivemos que fazer até papel de ambulância.”, relata.

As histórias ensinam

Conta ela que, certa vez, quando foram fazer uma “abordagem”, um indivíduo estava passando mal e tendo convulsões, logo, era necessário chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/192). Só que eles não contavam que a ambulância recusaria tal atendimento. A justificativa era: “À mendigos cabe ao serviço social cuidar, não a nós os buscarmos”. Então às pressas, com o carro antigo do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), levaram-no até ao hospital.
O telefone toca. Mais uma chamada. Não se sabe ao certo se é motivo de alívio ou alerta. “É correria, o 0800 e o telefone da coordenadoria são atendidos minuto a minuto. Temos que acalmar, tem famílias que ligam desesperadas; é o filho que fugiu de casa, o marido que está na rua e se envolveu com drogas, um avô com amnésia e perdido pela cidade. Mas há histórias boas como a que segue. Uma coreana queria sair da cidade e não sabia como. Não falava nada de português. E nós, como íamos conversar com ela? Até que uma amiga minha teve a idéia de levá-la a um restaurante de comida típica chinesa, onde os donos eram coreanos. Não é que eles eram a família dela? Estavam a sua procura por semanas a fio, mas não sabiam aonde procurar. São pequenos sucessos, através de um trabalho até investigativo.” , diz a chefe.

Faltam investimentos

A evolução do quadro só não é mais efetiva por carência de recursos. Hoje, o período em que permanecem os dependentes químicos na recuperação, são somente de alguns meses. E estes são insuficientes, trazendo recaídas e voltas à rua. Também são inexistentes os centros para abrigo de mulheres na mesma situação, portanto, não há aonde encaminhá-las.
O João é uma figura. Diz que quer incrementar seu ateliê, colocando um cata-vento para produzir energia limpa, pois, no abrigo, não há luz. Já perguntei a ele se ia sair do lugar, oferecemos até moradia, mas não tem como; ele sempre acaba voltando para lá” conta Remor.
É por isso que talvez por amor à arte ou sobrevivência, os moradores do “atelier” vão vivendo. Nunca se sabe, dos problemas enfrentados pela rua. Mas Silva finaliza: “Todos nós somos moradores de rua. Você, ele, ela; mas a única diferença é que nosso teto é a céu aberto”.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Com um click... uma grama mais verde!

O verde exerce um fascínio a todos. Principalmente a leitores inteligentes. Mas site na web com propósito ecológico vem chamando a atenção destes públicos cada vez mais. O ClickArvore.com promove projeto de recuperação a áreas afetadas e desmatadas da Amazônia; a novidade é que agora você pode ser um eco correto sem sair da poltrona em frente ao seu computador. Basta clicar "Plantar" que você já colaborou com o mundo. Mas agora vêm as perguntas: "Como isso é fei...? Posso acreditar nessa bobajad...? Antes do questionamento, a resposta é evidente: SIM. Talvez, certeza nunca é de 100%. Mas ao menos há alguma iniciativa pensando de fato, diferente, no reflorestamento deste patrimônio brasileiro.
O sistema de mudas funciona basicamente assim: colaboradores (empresas) cadastram-se no site e pagam cada muda que você clica para plantar. É um tipo de patrocínio e esta é enviada até a lugares comprometidos em termos de arborização -na densa mata Amazônica-. Há também o recurso do e-commerce onde pessoas físicas podem contribuir, até sendo premiado aqueles que plantarem mais mudas. Entre as propostas do site está: recuperar áreas de preservação permanente, mobilizar a sociedade civil para participar dos projetos, gerar empregos, capacitar técnicos e especialistas na área de ecologia e manejamento de plantas.
Atualmente o bioma amazônico abriga 33% das florestas tropicais do planeta e cerca de 30% das espécies conhecidas de flora e fauna. Hoje, a área total vítima do desmatamento da mesma corresponde a mais de 350 mil Km2, a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano. Assustador.
Entretanto é mais uma tentativa privada ao real problema que está tomando densidades internacionais, em contrapartida à iniciativa e fiscalização pública, ainda lenta e superficial.

Então, já plantou sua árvore hoje?


Aí está a dica a quem se propõe a participar: http://www.clickarvore.com.br